Hoje, acordei com um poema de Oscar Wilde na cabeça e depois lembrei-me de um do Vinícius de Moraes, foi quando percebi que, na verdade não acordei com os poemas na cabeça, e sim com um tema, o amor.
A gente sempre destrói aquilo que mais ama.Em campo aberto ou em uma emboscada.
Alguns com a leveza do carinho, outros com a dureza da palavra.
Os covardes destroem com um beijo, os valentes com uma espada.
Oscar Wilde
Serenata do Adeus
Ai, a lua que no céu surgiu
Não é a mesma que te viu
Nascer dos braços meus...
Cai a noite sobre o nosso amor
e agora só restou do amor,
uma palavra: adeus...
.............
Ah, vontade de ficar
mas tendo de ir embora...
Ai, que amar é se ir morrendo
pela vida afora.
É refletir na lágrima
o momento breve
de uma estrela pura
cuja luz morreu,
numa noite escura
triste como eu.
Vinícius de Moraes
Aliás, como vocês puderam ler acima, dois temas, o amor e o sofrimento. Por que eles precisam andar tão juntos? Será que não há amor sem sofrimento?
Ah! Lembrei-me de outro poema, também do Vinícius (poxa, deve ter sofrido muito, esse Vinícius).
Ah! Lembrei-me de outro poema, também do Vinícius (poxa, deve ter sofrido muito, esse Vinícius).
Eu não existo sem você
Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
que nada nesse mundo levará você de mim.
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor só é bem grande se for triste.
Por isso, meu amor, não tenha medo de sofrer,
que todos os caminhos me encaminham pra você.
Assim como o oceano só é belo com luar.
Assim como a canção só tem razão se se cantar.
Assim como uma nuvem só acontece se chover.
Assim como o poeta só é grande se sofrer.
Assim como viver sem ter amor não é viver.
Não há você sem mim, eu não existo sem você.
Vinícius de Moraes
Se tomarmos as palavras de Vinicius de Moraes como verdadeiras, poderemos afirmar: não há amor sem sofrimento. E não é verdade?
Quem nunca sofreu por amor? Seja aquele primeiro amor puro da infância, que você foi obrigado a deixar para trás porque seus pais se mudaram. O amor platônico da adolescência, que a vergonha, a timidez e o medo nunca te deixaram vivê-lo. O amor enlouquecido da juventude, aquele que achamos que é para sempre, e quando ele acaba, fazemos um drama enorme, jurando que nunca mais seremos felizes... E, mal sabemos que um novo amor nos espera ali na esquina... O amor maduro da fase adulta, quando se aprende a lidar com a individualidade de uma pessoa (que é diferente de individualismo), e assim, percebemos que embora UM casal, são DUAS pessoas. Cada qual com desejos e vontades, às vezes parecidos, às vezes nem tanto.
Quem nunca sofreu por amor? Seja aquele primeiro amor puro da infância, que você foi obrigado a deixar para trás porque seus pais se mudaram. O amor platônico da adolescência, que a vergonha, a timidez e o medo nunca te deixaram vivê-lo. O amor enlouquecido da juventude, aquele que achamos que é para sempre, e quando ele acaba, fazemos um drama enorme, jurando que nunca mais seremos felizes... E, mal sabemos que um novo amor nos espera ali na esquina... O amor maduro da fase adulta, quando se aprende a lidar com a individualidade de uma pessoa (que é diferente de individualismo), e assim, percebemos que embora UM casal, são DUAS pessoas. Cada qual com desejos e vontades, às vezes parecidos, às vezes nem tanto.
Ah, o amor!!!
A força motriz dos poetas, o amor impossível, o possível, o que vive aos trancos e barrancos, o amor dos amantes, dos amados, amor de mãe, de pai, de filho, de irmãos, de amigos...
Ah, o amor!!!
Por que muitas vezes tem que vir com sofrimento? A resposta é simples: Porque amar dói, mas não amar, dói muito mais.
Ah, o amor!!!
Por que muitas vezes tem que vir com sofrimento? A resposta é simples: Porque amar dói, mas não amar, dói muito mais.
Bjim!
Simone, parabéns por este post lindíssimo. Adorei!!!
ResponderExcluirBeijinhos e estou esperando vocês aqui em casa.
Roberta
Ei Roberta!!!
ResponderExcluirVou marcar com o Renato um jantarzinho... Assim de quebra ganho uma aula de culinária grátis...
Abs!